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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Tereza de Calcuta

“E quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto.” Lucas 19:37 Cristãos e religiosos em geral costumam colocar um fardo muito pesado sobre os ombros, como se a responsabilidade cristã fosse incompatível com a alegria, a espontaneidade ou a felicidade. Analisando pessoas de bem, religiosos no geral, dedicados a obras beneméritas e sociais, de cunho espiritualista ou não, em muitos destes casos parecia que o trabalho havia deixado de ser algo prazeroso para se tornar um peso. Muitos proíbem a música, o riso, o sorriso espontâneo, as demonstrações de alegria mais efusivas, com a desculpa de que as questões espirituais exigem seriedade. Meu Deus! Como ignorar as alegrias da vida que a vida cristã produz e provoca naqueles que se dedicam à causa de Cristo? Alegria é coisa séria. Muitos ateus ou pessoas ditas do mundo apresentam uma alegria contagiante, preferia eu, muitas vezes conviver com eles a compartilhar da aparente seriedade ou rabugice dos que pretendem seguir a Cristo com amargura no rosto. Há necessidade de levar alegria a multidão de famintos espirituais em qualquer lugar. Como disse antes, alegria é coisa séria. Nada impede que transformemos os momentos em que nos reunimos em um encontro de fervor, louvor ou mesmo rogativa através da música. E não só através disso, sobretudo, alegria é estado de espírito que exala de cada alma em que é profunda a gratidão pela vida. Ser cristão e permanecer rabugento? Deus me livre! Viver no mundo sem deixar-se tocar pela alegria ou sem deixar que alegria exale de sua alma é viver de maneira a dar testemunho contrário ao Evangelho que abraçamos. Representamos um reino que é apresentado como sendo uma boa-nova, uma mensagem de alegria, esperança, e é com essa alegria que nos cabe exibir, no mundo, a imagem de um Cristo jovem, alegre, envolvido com o destino terreno. Trecho extraído do livro “Pelas ruas de Calcutá”, pelo espírito de Madre Teresa, por Robson Pinheiro. Com adaptações

Instituto Vinha de Luz